Código 2D Bidimensional: como implementar?
A evolução chegou para trazer mais facilidade e controle para o seu negócio. O código de barras como conhecemos hoje está finalizando a sua jornada. Isso porque ele evoluiu e se transformou em código bidimensional, ou simplesmente código 2D. A implementação exige preparação e testes até que toda cadeia esteja 100% adaptada para essa transformação, que vai revolucionar as operações e o relacionamento com o consumidor final.
O código 2D possui dois formatos para sua implantação, que consistem na criação de URLs com GTIN, que pode ser tanto com dados fixos quanto variáveis, com a mesma simbologia. Com estes códigos, será possível acessar as informações do produto de maneira mais completa e estendida, com número do lote e data de validade para produtos perecíveis, por exemplo.
Sabemos que a implementação será em etapas. Até que esteja 100% concluída, e toda cadeia produtiva esteja preparada para utilização e leitura do código 2D, neste primeiro momento de transição será comum vermos produtos com os dois códigos.
INDÚSTRIA
As indústrias terão um papel primordial nesta transformação, preparando seus sistemas e produtos para utilização do código 2D. Pensando nisso, separamos duas etapas para esse processo ocorrer.
O primeiro passo é atualizar o software e os equipamentos que farão a leitura destes novos códigos, preparando-os para receber uma quantidade maior de dados. Dessa forma, será possível aprimorar as informações para uma melhor gestão da marca e ainda atender às necessidades e exigências de cada setor.
Caso uma mesma indústria produza um mix variado de produtos, recomendamos escolher um produto modelo para testar os processos de implementação.
O segundo passo é fazer um estudo de design do produto para adequar o espaço para o novo código e reorganizar as informações. Lembrando que nesse primeiro momento haverá 2 códigos presentes nas embalagens.
VAREJO
Para varejistas que possuem mais de uma unidade é recomendado primeiro escolher uma loja piloto para implementação e acompanhamento, para depois replicar a solução e o aprendizado nas demais.
O segundo passo que indicamos é uma conversa com os provedores de solução para preparar o sistema atual para receber uma quantidade maior de informações, além da leitura de dados variáveis a partir do código bidimensional.
O terceiro passo é fazer a aquisição de novas balanças e leitores aptos para imprimir e ler esses códigos, seguindo o novo padrão mundial.
O quarto passo é avaliar em quais produtos são gerados códigos 2D no local, para realizar um estudo de posição de etiqueta e até mudança nas embalagens. Sugerimos começar por produtos processados e produtos de balança, que já poderão inclusive retirar o código linear, visto que o 2D é uma solução mais rápida para leitura e contém muito mais informações para ajudar o controle. Um exemplo é a informação da data de validade, antes indisponível nos códigos. Agora, o sistema poderá inclusive bloquear a venda de produtos vencidos.
Sabemos que muitas vezes esses produtos perecíveis possuem dificuldade de leitura, precisando digitá-los manualmente para o registro. Caso isso ocorra, no código 2D será possível inserir a informação manualmente também, pois teremos os dados humano-legíveis.
A GS1 Brasil está dando todo o suporte para a implementação desta solução, seja para indústria, varejo e para desenvolvedores de sistemas.
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